EMPRESAS COMERCIAIS VS CLIENTES - EGCON-COMERCIAL

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domingo, 5 de março de 2023

EMPRESAS COMERCIAIS VS CLIENTES

A abordagem poderá parecer não ser relevante para uma visão não holística! Mas a gestão de uma organização deve levar em consideração até os aspectos que podem parecer “serem os mais simplórios”.

Fizemos uma pesquisa de campo e constatamos que a falta de troco tem vindo a ser um factor decorrente nas empresas comerciais. E a pergunta de partida que não se quer calar é a seguinte:

A FALTA DE TROCO NAS EMPRESAS COMERCIAIS PODERÁ AFECTAR NEGATIVAMENTE O DESEMPENHO DA ORGANIZAÇÃO E DIFICULTAR A VIDA DOS CLIENTES?

Para melhor fundamentação da questão supracitada, fomos ao encontro de 5 jovens estudantes de Economia, Gestão e Contabilidade para que nos possam brindar com os seus conhecimentos e nos elucidar a respeito da temática, quais os impactos que poderá causar e claro às possíveis soluções.

Entretanto seguem-se as opiniões dos nossos comentaristas na nossa Rubrica Opiniões Space.

Hélio Caetano Andrade estudante do 4º ano da faculdade de Economia e Gestão do ISPJEAN PIAGET De Benguela especialidade Contabilidade e Finanças.

Concernente a falta de troco nas empresas, poderá gerar alguns custos ao comerciante.

Caso o comerciante opta por arredondar o troco em benefício do cliente, isso gerará um custo, bem como a quebra de caixa. Assim como o custo da logística para se conseguir moedas e da alocação de funcionários, que muitas vezes precisam sair em busca de trocos à loja ao lado. Situação que poderá gerar, ainda, o risco que esse funcionário corre ao andar com o dinheiro na rua.

Caso o comerciante opte por arredondar o troco em benefício da empresa, há um custo em relação à reputação da mesma. Obviamente, os clientes não ficam satisfeitos com essa medida. Além da insatisfação do cliente, essa medida é ilegal. 

 O arredondamento a favor da empresa é entendido como enriquecimento ilícito por parte do estabelecimento. Cabe ao comerciante encontrar e escolher uma boa solução para esse problema. 

Como uma das soluções é: Ao iniciar a actividade deve ter em seu caixa um determinado valor já trocado para o mesmo fazer o uso.

Gaspar Canema António – estudante do 4º ano da faculdade de Economia e Gestão do ISPJEAN PIAGET De Benguela especialidade Contabilidade e Finanças.

É um problema que predomina até actualmente nas empresas, o troco é um dos pontos principais para que o intercâmbio entre o fornecedor e o cliente flua naturalmente. Situação que eu noto de uma forma diferente em certas organizações, os clientes vêm com a vontade de comprar certo bem, mas devido a falta de troco eles (clientes) têm que voltar. Prática que eu sugiro as empresas comerciais para inverterem se querem ter uma relação saudável com os mesmos. Porque se não se procurar arranjar meio termo para ultrapassar esse infortúnio (troco) uma das partes sairá prejudicada, então, é melhor se prevenir do que a confiar diz um velho ditado. Sendo os clientes as pessoas que fazem as empresas, devemos é tratar eles como nossos filhos para evitar esses tipos de constrangimentos.

Neste caso, para evitar esses constrangimentos, a empresa tem que ir ao banco mais próximo e trocar as notas altas que tem no seu caixa, para facilitar o cliente, esse é o meu ponto de vista.

Donaciana D. Rodrigues – estudante do 3º ano da faculdade de Economia e Gestão da UNIVERSIDADE JEAN PIAGET De LUANDA

A falta de circulação de moedas na economia afeta, de modo geral, a todos os negócios. Prejudica o pequeno empresário, que, por falta de troco, pode comprometer a confiança por parte dos consumidores, que não saem felizes da loja quando não recebem o troco correto.

Caso a organização opte em arredondar o troco em benefício do consumidor, isso pode gerar um custo e a quebra de caixa também. Se a organização optar em arredondar o preço para o benefício da própria organização, há um custo em relação a reputação da empresa.

Claramente os consumidores não ficarão satisfeitos com essa medida, além disso, será uma medida ilegal.

A falta de troco é sempre prejudicial ou interfere no lucro e gera a quebra de caixa, ou a organização toma atitudes que interferem na imagem da empresa e que são ilegais.

A falta de troco deixa os clientes insatisfeitos e ao mesmo tempo, descredibiliza a empresa. E isso faz com que a empresa perca clientes e consequentemente uma quebra de caixa.

Pode se considerar a falta de troco em uma empresa como um ponto fraco.

Helder Sumbo – estudante do 4º ano da faculdade de Economia e Gestão do ISPJEAN PIAGET De Benguela especialidade Contabilidade e Finanças.

A falta de troco nas empresas comerciais afeta negativamente o desempenho da organização por meio de 2 pontos.

1° ponto: A dificuldade no controlo do seu fluxo de caixa.

A empresa perderá o controlo do seu fluxo de caixa quando estiver somente a registar um influxo (entrada de dinheiro e saída da mercadoria) e não registrar a dívida do cliente (nesse caso o troco).

Ex.: Quando a gente vai a uma loja, perto de casa, comprar alguns alimentos, nos deparamos com situações de gênero (Falta de troco). E o fornecedor, nos dá a proposta de deixar o dinheiro e levar os alimentos para posteriormente levantar o troco (vamos supor que essa proposta aconteceu com vários clientes). No momento de receber os valores o fornecedor registra a entrada de dinheiro e talvez possa esquecer que dessa entrada de dinheiro será deduzida o troco e na hora do levantamento ficará um pouco complicada o seu controlo de caixa.

2° ponto: Perda de clientes.

Os clientes ao saberem que a empresa tem problemas na gestão do troco, eles podem preferir ir à uma outra empresa que tem sempre troco disponível ao invés de deixar o seu troco para posteriormente pegá-lo.

Uma das maneiras mais simples e segura de ultrapassar essa situação é começar a nossa actividade operacional diária com um saldo inicial no caixa.

Como será feito?

Será feito pela retirada de um valor no saldo final da actividade operacional do dia anterior para ser o nosso saldo inicial. Sempre que houver necessidade de dar troco a um cliente, retiramos do nosso saldo inicial.

Julho Malenga – estudante do 4º ano da faculdade de Economia e Gestão do ISPJEAN PIAGET De Benguela especialidade Contabilidade e Finanças.

A falta de trocos nas organizações comerciais é uma prática propositada pois gera um ganho para a empresa pois não dando o troco ao cliente ela retém aquele valor o que a posterior é registrado como lucro, do ponto de vista do cliente não se verifica um grande transtorno pois o troco em causa geralmente é de 1,00kz ou as vezes trata-se mesmo de centavos, mas 1,00kz vezes o número de clientes que frequentam a empresa num dia já é um ganho significativo.

Tendo isto em mente não creio que tal prática possa em princípio afectar negativamente as organizações comerciais, isto se forem de um porte que não seja micro, pode é dificultar a vida dos clientes se a organização em questão tentar reter um valor significativo para o cliente, pois maior parte dos clientes não repara nos centavos mas se tentares reter um troco de 500kz ou acima disso aí terás um problema com o cliente e ali ele pode decidir parar de frequentar o estabelecimento, e isso no longo prazo pode sim gerar dificuldade a organização pois “a publicidade boca a boca também surte efeito”.

Possíveis soluções:

A primeira é a mais simples e óbvia ter sempre ou dar sempre o troco devido ao cliente.

A outra é se não for possível dar o troco ter políticas que permitam que ninguém saia prejudicado na transação comercial, alguns estabelecimentos dão rebuçados ou outras guloseimas aos clientes quando não têm trocos, isto no caso de micro e algumas pequenas empresas. 

Mas em suma tal prática deve ser evitada pois no longo prazo fustiga a paciência do cliente, o que gera desconfiança e afastamento dos clientes do nosso estabelecimento.


Estas foram as opiniões dos nossos convidados na rubrica OPINIÕES SPACE. Esperemos que a abordagem venha a despertar aos comerciantes e aos futuros comerciantes, o quão é importante prestarem atenção aos aspectos que foram tratados e claro, que impacto poderão causar aos clientes e as suas próprias finanças.

É importante fazer com que o nosso cliente se sinta bem ao entrar na nossa loja e quanto menos constrangimento encontrar, melhor para a empresa e para ele mesmo.

By: Gilson Célio

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